Diário de um banana: Rodrick é o cara

Filmes do tipo comédia “sessão da tarde” vem sido evitados por mim há um bom tempo. Começaram a parecer bobos e forçados demais depois que cresci e virei metida a cult. Só assisti ao primeiro dessa série por causa do livro, e acabei me apaixonando. A adaptação é perfeita, tem um elenco brilhantemente escolhido e usou os clichês tão bem que nem pareciam clichês. Posso dizer que é melhor que o original; deve ter sido por causa do próprio autor trabalhando na produção.

Não sei se o segundo filme também conseguiu essa proeza, já que não continuei a ler a coleção, mas é tão bom quanto o anterior. Faz tempo que eu não rio tanto com um filme! O Greg parece mesmo ter aprendido pelo menos um pouco com os acontecimentos do ano passado. Ele parece valorizar mais a amizade com o Rowley – a pessoa mais fofa do universo! – e não fez tanta besteira na escola. Na verdade, nós mal vamos para lá. A vida do garoto anda bem mais agitada em casa.

Sempre foi, na verdade. Seus irmãos sabem exatamente o que fazer para irritá-lo e para colocar em suas costas a culpa de tudo ruim que acontece. Nessa época a sua relação com o mais velho, Rodrick, passava dos limites. A presença de ambos no mesmo ambiente igualava a briga e confusão. E pensar que a pobre mãe se gabava para todos da educação perfeita que passou às suas crianças... ela começou a fazer vários planos para os dois serem bons amigos, mas só o perigo de um castigo severo consegue uni-los.

As minhas cenas preferidas foram os momentos de paz e amizade entre Greg e Rodrick. Fiquei sorrindo que nem boba, os dois formam uma dupla tão linda! Não queria dar spoiler, mas chegou a doer quando eles brigam de novo. “Você é meu irmão. Nunca será meu amigo” - essa fala foi para quebrar o coração mesmo. Até me fez pensar um pouco sobre a minha relação com o meu, que, apesar de bem diferente, não deixa de ser problemática de vez em quando também. Por mais que seja feliz não sendo filho único, rixas assim são impossíveis de não acontecerem. E, no final, acabam fazendo bem para todos. Pelo menos, em grande parte das vezes...

Eu só fiquei meio chateada por ter visto pouco de Patty Farrell, uma garota chata pra caramba, mas eu a adoro! Não deixo de pensar que ela e Greg formam um casal muito fofo. E senti pela personagem inventada do primeiro filme, Chloe, ter sido cortada. Ela era tão legal! Poderiam tê-la colocado como paixonite do protagonista, ao invés de inserir uma personagem nova, Holly. Esta deve aparecer no livro, mas ainda prefiro a outra.

Agora, eu realmente preciso continuar a leitura da série. Este é um dos melhores filmes para família da vida, sem dúvida nenhuma. Os dois. E o próximo com certeza será também! Já estou morrendo de ansiedade para “Dog days”. O trailer promete uma continuação ótima. E pensar que até ontem o Zachary Gordon era um ótimo ator tampinha – literalmente ontem. Não acredito que ele já está tão grande assim! Eles crescem do nada mesmo.

Gente, me senti tão velha escrevendo isso aí!

PS: Eu tenho medo do Fregley.

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